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Agentes de zoonoses combatem o Aedes aegypti. Mas como fica a saúde deles?
Uma das principais medidas para se evitar a propagação do mosquito é a pulverização de inseticida. O malathion é, no Brasil, o produto utilizado no fumacê, nome popular da pulverização. Mas, nessa frente de trabalho de aplicação do inseticida, o agente de zoonoses encarregado pela tarefa do fumacê pode sofrer danos à saúde. Se por um lado, o malathion serve para bloquear epidemias, por outro, é extremamente prejudicial à saúde das pessoas, pois é uma substância neurotóxica, ou seja, ataca o sistema nervoso. Por isso, entre as medidas de prevenção aos trabalhadores que mantêm contato com o químico, destacam-se a necessária proteção respiratória, luvas e vestimentas apropriadas.
Mas, o trabalho dos agentes de combate à dengue, que inclui o monitoramento constante da presença de focos do mosquito pelas cidades, vai além da aplicação do fumacê. Equipes também participam de mutirões de limpeza e visitam áreas identificadas como foco das larvas do mosquito. Outra frente de atuação dos agentes refere-se às visitas de casa em casa, além da vistoria em imóveis fechados. Ao combater o mosquito vetor, o agente que precisa eliminar os focos e os criadores de forma minuciosa fica suscetível às picadas do mosquito, o que eleva a necessidade de um programa de saúde do trabalhador. Para esses agentes, os equipamentos de proteção individual têm importante papel de minimização dos riscos.
Em função da ameaça que o mosquito representa, a Santista WorkSolution, fabricante de tecidos, lançou um produto com acabamento antimosquito, que age de três formas: mantém os insetos afastados e evita o contato com o tecido; caso ocorra o contato, o princípio ativo do acabamento atua de forma imediata, aquecendo os pontos de contato; e na situação de o mosquito permanecer em contato com o tecido, a substância ativa tem efeito paralisante e resulta na morte do inseto.