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Dor nas costas é ‘figurinha carimbada’ entre as causas de afastamento do trabalho. E isso não pode m
Enquanto as análises ergonômicas nas empresas não forem corretamente avaliadas, para que o ambiente de trabalho possa ser ajustado às características do corpo humano, a dor nas costas continuará nas primeiras colocações no ranking dos afastamentos ocupacionais. Uma das mais comuns é a dor lombar, que tem origem muscular ou nos ligamentos. Já a dorsalgia por causa das hérnias de disco intervertebral também consta das estatísticas divulgadas. Trabalhadores braçais que laboram com movimentação de cargas são os mais expostos aos riscos desse tipo de patologia. Os dados mostraram ainda que entregadores de correspondências, transporte rodoviário de longas distâncias, fabricação de automóveis, frigoríficos, comércio atacadista de bebidas, coleta de resíduos, construção civil, atividades de atendimento hospitalar e cuidadores são as funções que resultam nas licenças de auxílio-doença.
Se as empresas continuarem não atendendo aos requisitos da Norma Regulamentadora 17, que diz respeito à ergonomia, que especificam como deve ser o ambiente que oferece as melhores condições possíveis, levando em conta itens como o ritmo de trabalho, tempo em que o empregado permanece naquele espaço e conteúdo das tarefas, em 2018, essa patologia relacionada ao trabalho, continuará no quinto lugar do ranking. O Brasil, com sua falta de prevenção que lhe é peculiar, continua cansando os profissionais de segurança.