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Entenda a importância do uso correto de EPIs na área da saúde
Quando pensamos no uso dos famosos equipamentos de proteção individual, quase sempre associamos a utilização em canteiros de obras e trabalhos em altura, já que são atividades reconhecidamente perigosas e temos na memória a figura de homens e mulheres com capacetes de segurança, óculos de proteção, luvas e assim por diante. Porém, os EPIs na área da saúde também são tão importantes quanto!
Em hospitais, clínicas médicas e odontológicas, centros cirúrgicos, pronto-socorro, unidades básicas e demais ambientes de saúde, os riscos de contaminação são bem mais elevados do que em outros ambientes residenciais, comerciais e industriais. Evidentemente, são ambientes com cuidados também elevados e todos os profissionais sabem muito quais são os perigos. Mas, mesmo assim é fundamental que utilizem os EPIs corretos para cada atividade.
Existe, inclusive, uma norma regulamentadora que trata desse assunto. A NR 32- Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de Saúde orienta sobre as medidas de segurança que devem ser tomadas em ambientes dessa natureza. Dentre as medidas, o uso dos equipamentos de proteção individual merece destaque especial. Importante ressaltar que o fornecimento dos EPIs é de inteira responsabilidade da administração o estabelecimento médico.
Sobre a finalidade de cada EPI da área da saúde, podemos destacar que as luvas são essenciais e devem ser utilizadas (modelo descartável) somente uma vez. A cada novo procedimento, uma nova luva deve ser usada e não pode haver o reaproveitamento em hipótese alguma, mesmo que o paciente não mude. Já os óculos de proteção são fundamentais para proteção aos olhos de respingos de excreções, secreções e mesmo sangue. Tal EPI deve ser lavado após cada procedimento.
Outro EPI também utilizado é o avental que evita o contato da pele humana com respingos e outras substâncias que possam contaminar o médico, assistência ou enfermeiro. Já a máscara de proteção deve ser utilizada em procedimentos que envolvem intubação traqueal, aspiração nasofaríngea nasotraquel, autópsia de tecido pulmonar e broncoscopia.