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Ergonomia é Boa Economia
A ergonomia é vista tradicionalmente como uma ferramenta pra redução de doenças do trabalho. Mas uma forma mais atual de ver a ergonomia é como uma ferramenta de aumento de produtividade sustentável, ou seja, ao se considerar a ergonomia nos processos produtivos, os benefícios se mantém por muito tempo.
Gestores operacionais aplicam diversas técnicas de aumento de produtividade com resultados imediatos interessantes, mas com muitas consequências negativas em médio e longo prazo, pois na maioria das vezes não consideram o fator ergonômico nesta equação.
Equilibrar a taxa de ocupação do trabalhador, tendo em vista as necessidades fisiológicas, complexidade da tarefa, presença de fatores de risco ergonômico como, por exemplo, a necessidade de elevar cargas, calor, força, repetitividade dentre outros, é de fundamental importância não só para evitar os passivos trabalhistas, mas para de fato obter produtividade e lucro.
Quando estudamos os processos produtivos mais de perto podemos perceber muitas dificuldades dos trabalhadores em executar o trabalho, fadiga e queda do rendimento, ferramentas, mobiliários e lay out inadequados, que levam ao desgaste físico e mental durante a jornada, assim como à falhas nos processos e retrabalho. Tais situações são responsáveis por custos elevados e que não agregam valor ao produto.
E não é só isso! Ao analisar os custos com absenteísmo, afastamentos por doenças relacionadas ao trabalho, acidentes de trabalho, o FAP e custos com processos e indenizações é que se percebe de fato a dimensão do problema.
Portanto, analisar tudo isso e investir em melhorias de ergonomia pode levar a um retorno muito maior do que se imagina. Direcionar os investimentos em ergonomia de forma correta pode trazer muitos benefícios. Nunca é tarde para repensar e economizar…ou ergonomizar!