Ergonomia não é só Análise Ergonômica do Trabalho.

A análise é apenas uma etapa da ergonomia. É comum a gente encontrar muita análise fechada na gaveta e aquilo e nada é a mesma coisa!

A primeira coisa que tem que ser feita é comprometer a participação da diretoria, da coordenação.

Porque se ele não comprar a ideia de nada vai adiantar fazer uma avaliação linda com todas as ferramentas, mas que vai ficar apenas no papel. Para você garantir esse comprometimento você vai ter que fazer um plano mostrar o que é ergonomia, o que a empresa está perdendo, absenteísmo, processos judiciais, quanto de recursos você vai precisar.

Após você ter convencido a alta gerência tudo bem. É importante ressaltar que o  convencimento não é para que ela aceite a necessidade da ergonomia, é para que ela abrace a ergonomia! Como assim?

Não adianta de nada o diretor dizer que você pode fazer isso, pois você sozinho não vai fazer quase nada, precisa da engenharia, da manutenção, da logística, do setor de compras, a gente precisa dos demais setores. Como é que eu vou saber por onde começar?

Eu tenho aqui alguns indicadores:

Primeiro indicador:

1 – Atestados médicos relacionados às questões ergonômicas: você vai levantar tudo àquilo que tem a ver, os atestados relacionados ligados às doenças osteomusculares.

Nesse ponto vou saber onde estão essas pessoas! Observar os setores de maior incidência e setores com pouco ou nenhuma.

Se ainda está na dúvida, observe: Quais são em média os tempo de afastamento descrito nos atestados. Quanto maior o afastamento mais grave tende a ser a situação. Nesse ponto eu começo a fazer uma triagem.

Isso vai dar erro? Pode dar, mas eu preciso de um critério.


O que mais se pode fazer?

2 – Queixas no ambulatório: todos os dias vão pessoas lá reclamando “hoje eu estou com dor no braço, passe por favo algum gel, ou alguma coisa para amenizar”, isso é um indicador que precisamos observar.

Qual é o setor que eu estou tendo maior incidência de queixas?

Perícias judiciais relacionadas á problemas ergonômicos.

Percebe que comecei a cruzar um monte de informação, quando eu começo a cruzar tudo isso percebo que o nosso setor mais grave é o fulano de tal.

Encontrei o setor, então posso começar pensar e fazer as análises. Só que antes de começar as análises precisarei de uma equipe, do chamado comitê.

Não adianta fazer um comitê com 30 ou 40 pessoas. Sempre falo para os meus alunos que se passar um trabalho para 40 alunos, todos vão trabalhar?

É claro que não! Vários vão ficar de mochila, vão nas costas dos outros. Então preciso que a equipe seja pequena. Não acredito em equipes grandes para fazer um determinado trabalho.

E anda tenho que tomar cuidado com quem eu vou escolher para essa equipe, se eu percebo que aquela pessoa foi indicada, mas não te nenhum interesse, tira, “mas ele é o chefe da manutenção”, é melhor alguém mais operacional que vai te ajudar do que ser o gerente.

Então coordena, define quem vai ser o comitê, treina esse comitê. Geralmente quando se vai treinar das 30 aparecem 15 pessoas, e vão comprar a ideia 5…

Pense no seguinte: Antes você tinha 2 braços agora tem 10 braços para te ajudar! Já está melhor, não?

Quando perceberem que a produção está melhorando por causa da ergonomia, conseguirei mais pessoas adeptas.

Fonte: http://segurancadotrabalhonwn.com/ergonomia-nao-e-so-analise-ergonomica-do-trabalho/

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