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Importância das empresas para prevenção do câncer de mama
Empatia e naturalidade são importantes para qualquer empresa que lida com um caso de câncer de mama. Um exemplo positivo é o de Nilce de Pastina, diagnosticada com a doença em agosto de 2012. Ela decidiu não parar de trabalhar enquanto fazia o tratamento e a companhia em que estava fez tudo o possível para deixá-la o mais confortável possível com a situação. Leia o relato completo no site Staples – Jeito Certo.
Além de orientar os demais funcionários e oferecer o suporte necessário à pessoa doente, as empresas também podem realizar uma série de ações para estimular a prevenção:
1. Comunicação interna: é uma ferramenta essencial para qualquer empresa, pela qual podem ser transmitidos comunicados informativos por diversos meios;
2. Ações de endomarketing: são atividades para contribuir com a disseminação de uma ideia, de modo a fixá-la na cabeça dos colaboradores. A forma como isso será feito varia bastante de empresa para empresa, mas algumas ações são bem comuns – como a distribuição de laços rosas, camisas e materiais com o símbolo da campanha. Há empresas, por exemplo, que liberam a mulher durante o horário de expediente para que ela possa realizar os exames devidos.
3. Eventos de saúde: debates, palestras e atividades ao ar livre – como caminhadas e treinos funcionais – também contribuem para estimular os funcionários. A presença de um profissional de saúde ou um educador físico ainda contribui para oferecer informações sobre hábitos saudáveis, um dos fatores de prevenção do câncer de mama.
O mais importante, porém, é que a instituição encontre meios de informar seus colabores sobre o risco da doença e estimule a realização dos exames preventivos. O blog da empresa de recrutamento Catho reuniu uma série de companhias que possuem ações consolidadas para o Outubro Rosa e mostrou o que elas fazem na prática. Como o texto mostra, a forma como isso é desenvolvida pode variar bastante. O objetivo, porém, deve sempre permanecer o mesmo: garantir a saúde de todos.
Em números
O câncer de mama é o segundo mais frequente entre mulheres. De acordo com a World Health Organization, foram registrados aproximadamente 1,7 milhões de novos casos, o equivalente a 25% do total de incidências no mundo em 2012. Ao todo, foram 522 mil óbitos naquele ano – a quinta maior causa de morte por câncer em geral e a mais frequente entre o público feminino.
O cenário brasileiro não difere do internacional. O Instituto Nacional do Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca) prevê que 59.700 casos serão registrados apenas em 2018, em uma taxa de 51,29 novas incidências a cada 100 mil mulheres. Os óbitos por câncer de mama também ocupam o primeiro lugar no país – 15,7% do total de mortes pela doença e 13,68 óbitos/100 mil mulheres.
Fatores de risco
Não há apenas uma causa para o surgimento do câncer de mama, embora a idade seja um fator determinante – quatro entre cada cinco casos ocorrem após os 50 anos. Mas também é preciso ficar atento aos outros fatores de risco:
• Ter a primeira menstruação cedo, antes dos 12 anos.
• Não ter filhos.
• Primeira gravidez tardia, após os 30 anos.
• Não amamentar o bebê.
• Menopausa: parar de menstruar após os 55 anos ou estar acima do peso.
• Uso de métodos contraceptivos hormonais, como estrogênio e progesterona.
• Histórico na família.
• Alteração genética, principalmente nos genes BRC1 e BRC2.
• Sedentarismo.
• Consumo de bebidas alcoólicas.
• Exposição frequente a raio x.
Prevenção
A manutenção de hábitos saudáveis contribui para a prevenção de pelo menos 30% dos casos de câncer de mama:
• Manter o peso corporal dentro dos limites
• Buscar uma alimentação saudável no dia a dia
• Praticar atividades físicas regulares
• Amamentar o bebê.
• Evitar consumo de bebidas alcoólicas.
Como a doença pode ser detectada ainda nas fases iniciais, aumentam as chances de cura no caso de um diagnóstico precoce. Para isso, as mulheres devem conhecer muito bem os seus corpos. Ao notar qualquer alteração nas mamas, elas devem averiguar junto a um médico especialista.
Mulheres entre 50 e 69 anos também contam o auxílio da mamografia de rastreamento. Ela deve ser feita a cada dois anos para prevenir o surgimento do câncer ou de seus primeiros sintomas.
Para mais informações, consulte os seguintes materiais de apoio:
-> Cartilha Câncer de Mama: é preciso falar sobre isso
-> Instituto Nacional do Câncer