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Insônia afasta do trabalho, pois dormir bem é essencial para a boa saúde
Em casos mais graves, a insônia pode até mesmo causar afastamentos do trabalho. Sim, no ano passado, o INSS concedeu 132 auxílios-doença relacionados ao distúrbio do sono. Já até junho de 2018, foram 17. Muitas vezes, o afastamento é necessário para recuperar as repercussões da insônia, como cansaço excessivo. A dificuldade para adormecer passa a ser um verdadeiro terror, seja pela demora em pegar no sono ou acordar no meio da noite e não conseguir mais dormir, ou até mesmo, passar a noite inteira em claro. O ‘drama’ da insônia é vivido diariamente por milhares de brasileiros. A vigília é muito conhecida em todo o mundo, mas o que muita gente não sabe é que ela pode ser um sintoma e também uma doença.
A insônia manifesta-se como sintoma quando alguém tem alguma enfermidade como a depressão, que faz com que a pessoa não consiga dormir. Pode ser também que haja uma preocupação em excesso que ocasione a falta de sono. Quando tratada, o sono volta ao normal. Já a insônia como doença é quando há uma dificuldade para dormir por um período mais longo, muitas vezes, sem causa aparente. A insônia crônica e duradoura é quando a pessoa tem dificuldade de iniciar, manter ou despertar precoce pelo menos por três vezes na semana por três meses.
A insônia pode ter relação com causas genéticas, ou seja, passada de geração em geração. O diagnóstico é feito com base nas queixas do paciente, mas para descartar qualquer outro distúrbio do sono, muito médicos realizam a polissonografia, um exame em que o paciente dorme no consultório, e a qualidade do sono dele é analisada.
O sono é de suma importância para a saúde do ser humano. Por isso, dormir pouco pode trazer graves problemas à saúde. Os pacientes com insônia correm risco elevado de desenvolver doenças como diabetes, hipertensão, obesidade, além de estresse, falta de atenção, perda de memória, alteração no humor e no paladar.
Quando tratada, a insônia não gera incapacidade para o trabalho e para a vida. Assim, é recomendável que o paciente procure um médico ao perceber dificuldade para dormir recorrente. O tratamento é feito caso a caso e pode haver necessidade de uso de medicamento.