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LER (Lesão por Esforço Repetitivo) tem cura?
Mas, na verdade, queria falar sobre outro assunto. Há um entendimento errado sobre a gravidade das doenças relacionadas a problemas ergonômicos. Uma falsa crença de que depois que “pegou” tal doença, já era, para sempre terá a companhia da “mardita”.
Vamos pensar melhor neste ponto. Boa parte das doenças ocupacionais relacionadas a ergonomia inadequada são decorrentes de problemas biomecânicos, ou seja, um esforço excessivo, postura inadequada ou repetição que gera uma inflamação e a consequente restrição de realizar algumas atividades.
Tudo bem até ai? Mas você realmente acredita que com todo o avanço da medicina, não se tem solução para inflamações em tendões, músculos e similares? Tá bom professor, então me diga aí: porque tem tanta gente doente? São tantos os motivos que dá para fazer uma lista, vejamos alguns destes motivos abaixo:
– O primeiro motivo é bem óbvio, por medo de perder o emprego parte dos trabalhadores só iniciam a procura do médico e do conseqüente tratamento quando a doença está muito avançada. Temos também alguns trabalhadores que têm simplesmente medo de ir ao médico;
– Muitos trabalhadores não concluem o tratamento, quando percebem que a dor diminuiu simplesmente param o tratamento facilitando uma reincidência mais grave;
– Assim como temos alguns profissionais de segurança desqualificados, também temos no mercado, profissionais da área de saúde sem conhecimento suficiente para realizar um diagnóstico correto e consequente tratamento;
– Os trabalhadores retornam as atividades laborais sem estarem totalmente curados;
– Além disso, ainda que esteja totalmente curado, mas retorne para o posto de trabalho com os mesmos problemas ergonômicos em curto prazo apresentará a mesma doença;
Ou seja, o problema não é bem a gravidade da doença, mas a forma como empresa, segurança do trabalho, medicina ocupacional, INSS e o próprio trabalhador administram o problema.
Fonte: http://segurancadotrabalhonwn.com/ler-lesao-por-esforco-repetitivo-tem-cura/