Mitos e verdades sobre a segurança do trabalho

Dentre os mitos presentes na área da segurança do trabalho, destacamos os 5 mais comuns e difundidos no meio, que se originam do desconhecimento técnico ou de uma cultura equivocada cultivada ao longo do tempo. Conheça-os agora mesmo!

Mito: Segurança do trabalho é custo e não investimento
Segurança do trabalho é investimento, pois é fundamental para prevenir acidentes de trabalho, adoecimentos e, consequentemente, ausências no trabalho. Em média, para cada real investido em prevenção de acidentes e promoção da saúde do trabalhador, há um retorno de 3 reais, demonstrando que a prevenção é um excelente negócio.

Além de ser um bom investimento, várias ações de segurança do trabalho são previstas em normas oficiais, como as Normas Regulamentadores do Ministério do Trabalho, que se não forem cumpridas, podem gerar pesadas multas ao empregador e situações desagradáveis inclusive para o próprio trabalhador.

Mito: Segurança do trabalho trava a produção
O técnico de segurança do trabalho, em várias situações, pode ter a impressão de não ser bem-visto pelos demais trabalhadores ou setores da empresa. Em alguns casos são tachados de “chatos”, contraprodutivos e outros termos afins. Este é um mito muito comum no meio produtivo.

Isso ocorre porque a segurança do trabalho observa procedimentos de segurança e o funcionamento correto das máquinas e métodos, e se algo não está seguro, pode interditar ou suspender as atividades. Mas, na verdade, estas atitudes garantem a produtividade e os menores custos a longo prazo, não o contrário.

Mito: Férias longas são mais efetivas do que curtas
Não é difícil acreditar que férias longas são mais efetivas do que férias curtas, pois, estando mais tempo longe do trabalho é possível descansar mais. Mito! A qualidade e intensidade das férias são mais relevantes do que a duração em si.

Passar um longo período em férias, mas executando atividades que não permitem a recuperação física e mental traz menos benefícios do que curtos períodos em que o trabalhador consegue “desligar-se” do trabalho.

Esse “desligamento” permite que o corpo e o cérebro realmente descansem do trabalho, pois ativam áreas e funções diferentes daquelas da atividade laborativa.

Mito: Equipamento de proteção individual é caro
Equipamento de proteção individual (EPI) se torna caro quando não é usado pelo trabalhador. Os motivos alegados para não serem usados são vários, desde o não fornecimento por parte do empregador, até a reclamação de que é desconfortável e prejudica o andamento do trabalho. Outro mito!

Quando o equipamento não é fornecido, ou não é certificado, aí sim, há justificativas para o trabalhador não querer usá-lo, e daí podem decorrer multas, acidentes e adoecimentos.

Por outro lado, o trabalhador que executa atividades que requeiram EPI é obrigado a equipar-se, sob pena até de demissão com justa causa, além de estar se expondo ao risco e prejudicando a própria saúde.

Mito: Todos têm os mesmos sentimentos em relação ao estresse no trabalho
As empresas costumam tratar os trabalhadores uniformemente, de forma igualitária em vários aspectos relacionados ao trabalho. No primeiro momento este procedimento parece ser o mais justo e correto. Mas há um detalhe: as pessoas são diferentes.

Assim as respostas que uma pessoa tem em relação à pressão e ao estresse do trabalho são particulares. A segurança do trabalho precisa ser capaz de lidar com essas particularidades, no nível emocional e psicológico, pois saúde mental também é segurança do trabalho.

Fonte: http://blog.mastt.com.br/mitos-e-verdades-sobre-a-seguranca-do-trabalho/

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