Notícias
Mulheres são vítimas mais comuns de esgotamento profissional
Segundo Camargo, a mulher sofre com a sobrecarga da dupla jornada de ter um emprego e cuidar da casa e da família. Esse cenário pode levar ao burnout, que faz com que a pessoa se sinta sempre exausta e incapaz de trabalhar, adoecimento que afeta 30% dos trabalhadores brasileiros. Como modos de prevenir, lidar e combater a síndrome, ela indica a prática de esportes, meditação, sono adequado e acompanhamento psiquiátrico.
O evento foi um momento de reflexão. A ergonomista da Fundacentro/PR, Mey Rose Rink, falou sobre o papel da mulher na sociedade ao longo dos séculos. A pesquisadora destacou que as mulheres, muitas vezes, foram apagadas da história, do Egito Antigo aos dias atuais. Por outro lado, os movimentos de lutas de mulheres alcançaram conquistas como o direito ao voto e o direito de trabalhar fora de casa. Mas ainda há desigualdades a serem vencidas, como as relativas a salários e oportunidades de emprego.
Outro tema debatido foi o envelhecimento da mulher. A médica perita do Subsistema Integrado da Saúde do Servidor – Siass, Sandra Lunedo, abordou a inserção social do idoso na sociedade, por meio da tecnologia, dos direitos e do acesso à saúde, apontando a percepção da sociedade e da própria mulher sobre o seu envelhecimento.
A pressão para continuar jovem, segundo a médica, pode levar a mulher a inseguranças, ansiedade e depressão. Desse modo, é necessário que o envelhecimento seja aceito como o processo natural que realmente é. “A menopausa é tratada como uma inimiga, como se tudo fosse culpa dela”, brincou durante a palestra ao dizer que, muitas vezes, o avanço da idade da esposa é visto como causa de problemas no casamento. “Muitas vezes o problema existe há muito tempo. E o homem também envelhece”.
Lunedo também apontou as doenças que aparecem com a idade e os cuidados que devem ser tomados para se ter uma vida saudável.