O que é ergonomia cognitiva?

Estamos constantemente em contato com alguma máquina. Celulares, tablets, computadores, entre muitos outros aparelhos eletrônicos, são alguns dos artefatos mais presentes em nosso dia-a-dia. 

Esta relação, homem-máquina não é algo recente, visto que a modernização nos processos de produção fez com que os eletrônicos, bem como a tecnologia de uma forma geral, se mantivessem cada vez mais presentes em nosso cotidiano, levando à criação da Ergonomia Cognitiva.

Ergonomia Cognitiva: origem e conceito

A Ergonomia Cognitiva surgiu da necessidade de lidar com as dificuldades que os trabalhadores tinham ao exercerem funções que exigiam um maior esforço mental. Os estudos começaram na década de 50, através do psiquiatra Louis Le Guillant, que atestou a importância da capacidade cognitiva para a execução de tarefas no trabalho. Esta tem seu foco de atuação na capacidade de memorização dos indivíduos, na atenção, percepção e outros processos cognitivos. Na década de 1960, os estudos de Guillant comprovaram a ligação existente entre o desempenho das tarefas, a usabilidade das máquinas e a ergonomia cognitiva.

Na época, o fenômeno recebeu o nome de “Síndrome das Telefonistas”. Estas trabalhadoras se queixavam com frequência dos mesmos sintomas – dores de cabeça e nas costas, mudanças de humor, dentre outros sintomas que foram identificados não só no trabalho, mas fora dele também. Louis Le Guillant identificou em seus estudos que esta síndrome não era exclusiva das telefonistas; outros trabalhadores e trabalhadoras apresentavam os mesmos sintomas em outras funções.

Atualmente, a Ergonomia Cognitiva contribui positivamente para garantir que os colaboradores desenvolvam suas tarefas com bem-estar, com base em uma análise minuciosa de suas atividades. Cabe ao ergonomista identificar o real impacto da relação deste colaborador com as máquinas que fazem parte de seu cotidiano no trabalho. 

Entre os seus objetivos podemos citar:

  • A preservação da atenção;

  • O reconhecimento e aprimoramento da curva de atenção;

  • O aprimoramento da memória;

  • A melhoria no processo de psicomotricidade;

  • A promoção de novos conhecimentos;

  • A identificação dos tipos de inteligência existentes em cada indivíduo;

  • O desenvolvimento da inteligência emocional;

  • A preservação da saúde mental e física.

Nos processos de recrutamento e seleção que acontecem na empresa os profissionais da área de Recursos Humanos – RH, costumam realizar diversos tipos de testes e avaliações psicológicas, com o intuito de analisar memória, atenção, inteligência, raciocínio lógico, entre outros fatores.

Fonte: https://www.ibccoaching.com.br/

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