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O que falta para evitar acidentes e doenças do trabalho?
Mas, enfim, agora direciono o tema ao que interessa o blog. Será que para reduzir as situações de risco de acidentes e doenças do trabalho, as empresas precisam que os técnicos de segurança do trabalho atuem como babás dos empregados? Será que o Ministério do Trabalho deve dispor de dez vezes mais fiscais para controlar as irregularidades das empresas em relação à gestão de segurança, para reduzir os infortúnios laborais?
Primeiramente, o técnico de segurança não é fiscal, é gestor. Além disso, seria impossível um único profissional estar em todos os setores das empresas ao mesmo tempo para corrigir os comportamentos inseguros ou procedimentos inadequados. Quanto aos fiscais do ministério, visitando as companhias para constatar desvios na gestão de segurança do trabalho, pode acontecer algo similar como os radares das rodovias, que evitam que os motoristas ultrapassem a velocidade: próximo ao radar, o motorista desacelera a velocidade, depois que passa, volta a correr. Na prática, quando o empregador recebe o fiscal na empresa, quando este ainda está na portaria, rapidamente manda as equipes mascarar os lapsos de gestão. Quando o fiscal dá as costas, tudo volta às falhas e aos descumprimentos das normas. Com isso, a legislação de segurança do trabalho não funciona à força nem com ‘pai de terreiro’ para obrigar o trabalhador a usar a máscara de segurança.
Pois bem, a segurança nas empresas só vai ser eficaz quando todos os trabalhadores entenderem que a responsabilidade pela segurança é de cada um. Além disso, cada empresa deve identificar quais são os riscos aos quais estão expostos seus trabalhadores e informá-los permanentemente. O papel do setor de segurança é informar, conscientizar e reciclar os procedimentos para que os trabalhadores assimilem que o melhor para suas vidas é a proteção e o comportamento seguro
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