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Riscos para a saúde dos profissionais que trabalham ao ar livre.
Relatório chama a atenção para tipo de câncer, que corresponde a 25% de todos os tumores malignos registrados no Brasil
Pesquisas apontam que, após cinco anos, profissionais que realizam suas atividades ao ar livre têm três vezes mais chances do que outros trabalhadores de desenvolver o câncer de pele do tipo não-melanoma, o mais comum entre os tipos de câncer de pele, e também a quetarose actínica, uma lesão que indica dano solar e que pode levar ao câncer. Para se ter uma ideia, entre 40% e 60% dos carcinomas começam por causa de queratoses mal tratadas.
O estudo destaca evidências que mostram que um grande número de pessoasque exercem suas funções ao ar livre, como trabalhadores rurais, da construção civil, e até mesmo policiais, têm o risco aumentado de desenvolver essas doenças. O relatório também chama a atenção para que os trabalhadores sejam protegidos contra a radiação dos raios ultravioleta (UV) de forma primária e secundária, incluindo ações educativas e o uso de protetores solares.
Um grupo de especialistas em pele está batalhando para que o câncer de pele do tipo não-melanoma e a quetarose actínica sejam reconhecidas como doenças ocupacionais. Apesar dos profissionais que trabalham ao ar livre estarem até três vezes mais expostos aos raios UV do que a média das pessoas, atualmente não há um reconhecimento internacional de que a luz do sol é um risco ocupacional para eles. As discussões estão no Parlamento Europeu que se reúne este mês para debater o assunto.
Fonte: http://www.mundorh.com.br/riscos-para-a-saude-dos-profissionais-que-trabalham-ao-ar-livre-t/