Saiba qual é a nova ameaça à saúde, física e psicológica, das mulheres no trabalho

 

Será o assédio moral e sexual? Não, exatamente. Trata-se do gaslighting no trabalho, geralmente expressado por frases dirigidas às mulheres, como, por exemplo, “você é/está louca; você não sabe; você está errada; era uma brincadeira, você não tem senso de humor? Você é sensível demais”. Pode até parecer mais um mimimi das trabalhadoras dos tempos modernos. Só que não.

Vamos entender, pois o gaslighting no trabalho é consumado, em geral, pelo superior hierárquico e, aqui entre nós, não surgiu agora. Sempre houve aquele tipo de chefe que, ao ultrapassar a ‘faixa’ do respeito e civilidade, costumava de forma abusiva submeter as suas subalternas às pressões exageradas e humilhantes. Ou seja, falar m…

O relacionamento grosseiro entre o chefe e a trabalhadora hierarquicamente inferior não pode atingir a autoconfiança da profissional no ambiente de trabalho. E, sem dúvida, chamar alguém de louca no ambiente laboral não pode ser natural. O abuso psicológico, no qual o abusador deturpa fatos para que a vítima duvide de sua própria sanidade deve ser combatido sempre. O grande problema de sofrer o gaslighting é ter a saúde afetada ou pensar em pedir demissão. O primeiro passo para recuperar a confiança é reagir, buscando ajuda no setor de Recursos Humanos e compartilhar o problema com pessoas de sua confiança.

Também, assim como o assédio, o gaslighting deve ser denunciado, pois o chefe que escolhe o caminho da agressão subliminar precisa ser desmascarado. Sob o aspecto psicológico, a vítima deve buscar o autoconhecimento e ajuda da psicoterapia para não sucumbir pessoal e profissionalmente.

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