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SAÚDE, CONFORTO E SEGURANÇA DOS COLABORADORES – NOVE BONS MOTIVOS PARA REALIZAR ANÁLISE ERGONÔMICA D
Neste post, você vai entender a importância de pensar na saúde, no conforto e na segurança dos colaboradores. Se você tem interesse nesse assunto, continue a leitura e confira!
Três pontos importantes ao realizar a análise ergonômica
A ergonomia é uma ciência que fornece subsídios para adaptar o homem aos meios de produção. Assim, ela busca a produtividade e visa proporcionar o conforto e a segurança nas atividades desempenhadas pelos colaboradores. Veja quais pontos considerar!
1.Saúde
Não é novidade para ninguém que o trabalho pode ser uma fonte de muito prazer, de realização, aprendizado e crescimento – mas, ao mesmo tempo, pode se tornar fonte de vários agravos de saúde.
O fato é que muitos problemas existentes no ambiente de trabalho estão diretamente relacionados à ausência de padrões ergonômicos que, quando aplicados, apresentam ótimo custo-benefício, conforme já falado no 7º artigo desta série.
Nesse aspecto, é necessário se preocupar com as condições gerais físicas de trabalho — iluminação, ruídos e temperatura — que, geralmente, são conhecidas como agentes causadores de males na área de saúde física e mental e, por isso, devem ser tradas com a devida importância.
Diante disso, para saber como melhorar a qualidade de vida dos funcionários, uma das opções é cuidar e fazer um planejamento do clima organizacional. Os colaboradores são altamente impactados e influenciados pelo ambiente ao qual estão inseridos e, por isso, é necessário saber como a companhia está sendo vista por eles.
Nesse caso, as pesquisas de satisfação podem ser aplicadas, para que o colaborador possa expressar-se, indicar quais os pontos positivos e negativos e, além disso, sugerir mudanças que deixem o ambiente de trabalho mais satisfatório.
Ambientes estressantes e com pressão constante prejudicam o bem-estar e também a produtividade de cada profissional. Por isso, é necessário analisar a satisfação de cada colaborador, uma vez que eles são responsáveis pelo crescimento e desenvolvimento da empresa. Nesse ponto, oferecer a eles uma opção para relaxar, como a ginástica laboral, pode ajudar a melhorar esse aspecto.
Outras ações que podem ser oferecidas ao funcionário são treinamentos e palestras. Isso significa que, quando a empresa demonstra preocupação, o ambiente fica mais leve, o que ajuda a preservar a saúde de todos que lá trabalham. E a análise ergonômica vai ajudar nisso, uma vez que, sem esse aspecto, ineficiência ou incapacidades físicas podem surgir, aumentando cada vez mais os gastos com funcionários afastados.
2. Conforto
Uma das causas da baixa produtividade no ambiente de trabalho pode ser o desconforto que, entre as suas várias causas, está diretamente ligado à adequação do corpo frente a um determinado equipamento. No computador, por exemplo, o correto é manter a coluna ereta e o nariz na altura do monitor, sem ser necessário esticar-se e elevar ou abaixar a cabeça para poder enxergar a tela.
Além disso, com relação aos problemas de coluna, o ideal ainda é a prevenção e, portanto, buscar no ambiente de trabalho a adequação de cadeiras e mesas seria o ideal para protegê-la. Vale destacar que, segundo o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), a dor nas costas é a principal causa de afastamento do ambiente de trabalho.
A má postura, ao longo do expediente e sem intervalos, é capaz de, como vimos, trazer sérios problemas de saúde aos funcionários. E é por isso que as pausas são tão importantes, principalmente para poder alongar o corpo, relaxar e aliviar a tensão.
Outro ponto importante é a questão da iluminação que, além de poder causar danos à visão, contribui significativamente na baixa da capacidade de produção de uma pessoa, quer seja em um escritório, indústria ou até mesmo em ambientes de trabalho mais sofisticados.
Ambientes com condições precárias de luminosidade podem causar dor de cabeça, prejudicando a concentração nas tarefas do dia a dia e, também, problemas de visão.
Além disso, os ruídos e mudanças de temperatura também influem negativamente nesse processo. É necessário chegar a um acordo com os funcionários para oferecer um ambiente tranquilo, sem barulhos que prejudiquem a realização das atividades e, ao mesmo tempo, agradável.
O fato é que o ideal é garantir condições boas de trabalho. Afinal, trabalhar em ambiente gelado ou quente demais, com uma luz muito forte ou com pouca luz, com muito barulho ou gente falando alto ao redor e, ainda, em uma cadeira ruim com uma mesa alta demais ou baixa demais causa desconforto, certo? E o pior é que tudo isso gera improdutividade, reduzindo o desempenho e, como consequência, o lucro da empresa.
Diante disso, a empresa deve se preocupar com a qualidade das instalações oferecidas, que, obrigatoriamente, devem ser agradáveis a todos os funcionários. Além disso, ela pode também investir em áreas de descanso e lazer, que permitem aos colaboradores realizar uma pausa durante o expediente para, assim, descansar por alguns minutos e voltar ao trabalho com a cabeça arejada e tranquila.
3. Segurança
Nas práticas empresariais e nos processos de engenharia, a ergonomia é vista como uma forma de amenizar as lesões e transtornos ocasionados pelo mau uso dos equipamentos e movimentos nos processos fabris.
Para exemplificar como a ergonomia auxilia na segurança, imagine um trabalho em bancada, em que o trabalhador fica em pé por muito tempo. Para que as pessoas com baixa estatura possam usá-las, elas, possivelmente, podem precisar subir em um tablado ou estrado/palet. Essa situação, como consequência, pode provocar um tropeço e uma possível queda.
Além dessa questão, é importante que os funcionários passem por exames médicos constantemente. Isso ajuda a acompanhar de perto como a saúde do funcionário está e detectar com antecedência algum problema que possa piorar no futuro, resultando em afastamento.