Suicídio por causa do assédio: é possível reverter essa tragédia

 

Logicamente, ninguém sofre o assédio hoje e comete o suicídio amanhã. Ocorre um processo de adoecimento psicológico da vítima, em função do assédio contínuo no trabalho, que pode chegar ao ato extremo de se matar. Não é de agora que os empregados do setor bancário reclamam que a política de produção do setor bancário é massacrante. Muitos bancários veem as demandas excessivas e metas absurdas a serem batidas como assédio moral. Mas, a subjetividade que envolve esse tipo de assédio, às vezes, leva a não se perceber quem está prestes a cometer um suicídio. Até porque os funcionários, inicialmente, precisam apresentar transtornos mentais e, posteriormente, serem diagnosticados e afastados.

Pessoas que apresentam ansiedade e distúrbio do sono e, ao longo do tempo, desenvolvem depressão e síndrome de burnout (causada pelas exigências excessivas de trabalho), precisam de tratamento médico. Ponto. Chegar até o suicídio é consequência de que nada foi feito até aquele momento, como o acolhimento ao trabalhador que adoeceu devido o assédio.  Os profissionais de saúde do trabalho precisam cada vez mais dar apoio ao empregado que é afetado tão duramente pelo assédio, a ponto de levá-lo ao suicídio.

Acho mesmo de bom tom discutir o tema entre os profissionais de prevenção às doenças ocupacionais como fez o sindicato, para que seja possível reduzir esse número crescente de suicídios que tem atingido os bancários.

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