Transtornos Mentais já ocupam o terceiro lugar no ranking de afastamentos.

Aproximadamente 33% da população mundial sofre com algum tipo de ansiedade, distúrbio responsável pelo afastamento de mais de 80 mil brasileiros

A ansiedade é um tipo de transtorno mental que pode prejudicar a vida profissional e social das pessoas, mas são poucos os que buscam ajuda de um profissional para aliviar os sintomas. Mesmo assim, segundo dados da Previdência Social, os transtornos mentais ocupam o terceiro lugar entre as doenças que mais geram afastamento nos trabalhadores. A doença também aparece entre as doenças que mais afastaram os trabalhadores por um período superior a 15 dias, representado pelos Transtornos de Humor, uma das variáveis dos Transtornos Mentais.

De acordo com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), os gastos em torno de pagamentos dos benefícios anuais com essa doença giram em torno de R$ 200 milhões, dado que indica a importância da prevenção. No ano passado, o INSS divulgou gasto de mais de R$ 4 bilhões para trabalhadores afastados do trabalho. No mesmo período, 220 mil trabalhadores foram diagnosticados como depressivos e mais de 80 mil deles se afastaram das suas funções por transtornos mentais e comportamentais.

A Organização Mundial da Saúde indicou que cerca de 33% da população mundial sofre com algum tipo ou nível de ansiedade, transtornos que podem dificultar a vida social e profissional das pessoas. Essa porcentagem equivale a cerca de 700 milhões de pessoas em todo o mundo. Como poucos procuram ajuda no início dos problemas, o diagnóstico é realizado de forma tardia e especialmente quando a pessoa já está perto do próprio limite.

Por isso, o primeiro passo para combater esses e todos os tipos de doenças mentais é estabelecer um diagnóstico precoce, afinal, elas ainda são um tabu para a sociedade. Muitas vezes, as pessoas têm medo de se abrir para o médico ou de receber um diagnóstico desse tipo, evitando os especialistas e não reconhecendo que precisam de ajuda. Por fim, também é importante verificar se existe alguma relação entre o transtorno e o ambiente de trabalho, que pode ser a causa ou pode potencializar esse alarmante quadro.

 

Fonte: http://ww2.soc.com.br/2017/02/cinco-dicas-para-a-politica-de-seguranca/

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